Perfil do Jornalista Brasileiro
  • O trabalho de jornalistas no Brasil: publicada obra com interpretações dos dados

    Publicado em 14/11/2024 às 11:37

    Pesquisadoras e pesquisadores que integram a equipe da pesquisa Perfil dos Jornalistas Brasileiros publicaram e aqui compartilham a obra “O trabalho de jornalistas no Brasil: Desigualdades, Identidades e Precariedades” (Ed. Insular), com apoio do CNPq e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC).

    O livro, organizado pelas pesquisadoras Janaína Visibeli Barros e Janara Nicoletti, e pelo pesquisador Samuel Pantoja Lima, reúne textos de 20 estudiosos do mundo trabalho jornalístico no país, de todas as regiões brasileiras.

    Depois do Relatório Nacional da pesquisa e dos cinco relatórios regionais, disponíveis no site para download, esta obra é um terceiro output do estudo. Até o final de 2024, serão publicados os nove relatórios dos perfis estaduais, nas Unidades da Federação que contaram com mais de 300 respondentes.

    O e-book está disponível para download gratuito: O trabalho de jornalistas no Brasil -Desigualdades, identidades e precariedades


  • Perfis regionais dos jornalistas brasileiros são publicados

    Publicado em 25/10/2023 às 12:16

     

    A equipe de pesquisadoras e pesquisadores que integra a pesquisa “Perfil do Jornalista Brasileiro (2021) publicou, no começo desta semana, os relatórios regionais com a análise descritiva dos dados sobre o perfil do/da jornalista em cada uma das regiões do país: Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte (Amazônia). O trabalho resultou na produção de cinco artigos científicos que serão apresentados no 21º Encontro Nacional de Pesquisador@s em Jornalismo, organizado pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor). O evento acontece entre os dias 8 e 10 de novembro, na Universidade de Brasília (UnB).

    É a segunda etapa de produção da pesquisa nacional realizada no segundo semestre de 2021 e publicada em junho do ano passado. “Os dados de cada região evidenciam as diferenças que temos e os vários tipos de ‘jornalismos’ existentes no país”, avalia o professor Jacques Mick, um dos coordenadores do estudo nacional, que é pesquisador do Laboratório de Sociologia do Trabalho (Lastro/UFSC).

    Os relatórios estão disponíveis para download

    Perfil do Jornalista do Norte

    Perfil do Jornalista do Nordeste

    Perfil do Jornalista do Centro-Oeste

    Perfil do Jornalista do Sudeste

    Perfil do Jornalista do Sul

    A última etapa da análise e interpretação dos dados dará conta dos perfis de jornalistas que atuam em nove Unidades da Federação, nas quais houve mais de 300 respondentes: Bahia (402), Ceará (414), Distrito Federal (354), Minas Gerais (629), Paraná (399), Rio de Janeiro (477), Rio Grande do Sul (328), Santa Catarina (480) e São Paulo (1.175).

    O perfil de jornalistas que atuam no Rio Grande do Sul e Santa Catarina já são objeto de pesquisa, em nível de mestrado, no Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (PPGJOR) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). No mesmo sentido, há uma pesquisa em desenvolvimento no Ceará, junto ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM), da Universidade Federal do Ceará (UFC). Os dados com os perfis desses nove estados devem ser lançados no primeiro semestre de 2024.

    Sobre a pesquisa

    A pesquisa é uma construção coletiva liderada pelo Laboratório de Sociologia do Trabalho (Lastro/UFSC) e articulada nacionalmente pela Rede de Estudos sobre Trabalho e Profissão (RETIJ), da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor). Como resultado desse trabalho colaborativo, 7.029 jornalistas responderam ao questionário entre 16 de agosto e 1º de outubro de 2021.

    O estudo envolveu 17 pesquisadores voluntários de todas as regiões brasileiras e recebeu o apoio das principais organizações nacionais da categoria: ABI, ABEJ, ABRAJI, APJor, FENAJ – e Sindicatos filiados, e SBPJor, assegurando a inédita visibilidade à pesquisa e viabilizando seu alcance nacional.


  • Relatório da pesquisa está disponível para download

    Publicado em 27/06/2022 às 17:39

    Já está disponível para download o relatório final da pesquisa Perfil do Jornalista Brasileiro 2021. Os resultados da pesquisa são baseados em 7.029 respostas, a partir das quais – após etapa de saneamento – foram consideradas 6.650, sendo 6.594 vindas de todas as unidades da federação e 56 de jornalistas que atuam no exterior. A pesquisa possui margem de erro inferior a 2%, em intervalo de confiança de 95%. Acesse o relatório aqui

    “Essa é uma grande contribuição ao campo de pesquisa em jornalismo no país, que permite, além de atualizar dados referentes às características demográficas, políticas e de trabalho desses profissionais, constatar transformações ocorridas no perfil de profissionais do jornalismo, comparando os novos achados com o estudo pioneiro, realizado há 10 anos, em 2012”, ressalta o coordenador geral da pesquisa, professor Samuel Pantoja Lima (UFSC).

    Os dados do estudo indicam que jornalistas no Brasil ainda são majoritariamente mulheres (58%), brancas (68,4%), solteiras (53%), com até 40 anos, perfil que mudou pouco em relação ao levantamento realizado em 2012. Ainda assim, é importante ressaltar que essa participação feminina reduziu em seis pontos em comparação ao estudo de 2012 (64%).

    “Outro aspecto importante que podemos destacar é em relação à renda. O jornalismo brasileiro paga pouco a profissionais de formação elevada. Para se ter uma ideia, a renda mensal de 60% dos entrevistados é inferior a R$ 5,5 mil por mês e apenas 12% recebem acima de R$ 11 mil”, aponta Lima, destacando ainda que: “Esse dado acaba contrastando com a escolaridade identificada: 42,3% têm ensino superior completo, com especialização tivemos 28,6% das respostas, além de 14,7% que têm mestrado”.

    No relatório de pesquisa também é possível encontrar a estimativa da categoria por cor-raça (brancos/as – 67,8%, pardos/as – 20,6%, pretos/as – 9,3%, amarelos/as – 1,3%), funções (dos profissionais que atuam na mídia, 37,1% atua como repórter e 23,4% como editor/a) e outros estratos sociodemográficos, além de analisar as correlações entre indicadores políticos – como taxa de sindicalização (das 2.017 respostas válidas, 68,6% indicaram não ter nenhuma filiação e 31,4% de respondentes possui filiação sindical) – e vetores como registro profissional (mais de dois terços afirmam possuir o registro profissional – 77,3%).

    Além dessas características, a pesquisa incluiu a precarização do trabalho, as condições laborativas que afetam a saúde e os efeitos das inovações tecnológicas, observando as principais mudanças apresentadas na última década. “É importante destacar aqui que o próprio contexto de pandemia da Covid-19 intensifica as dificuldades, adicionando à precarização já existente efeitos psicológicos devidos às pressões comuns do trabalho combinadas ao luto e ao excesso de trabalho decorrente de colegas se demitindo ou sendo demitidos, com pouco ou nenhum apoio das empresas”, pontua o coordenador geral.

    Sobre a pesquisa

    A pesquisa é uma construção coletiva liderada pelo Laboratório de Sociologia do Trabalho (Lastro/UFSC) e articulada nacionalmente pela Rede de Estudos sobre Trabalho e Profissão (RETIJ), da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor). Como resultado desse trabalho colaborativo, 7.029 jornalistas responderam ao questionário entre 16 de agosto e 1º de outubro de 2021.

    O estudo envolveu 17 pesquisadores voluntários de todas as regiões brasileiras e recebeu o apoio das principais organizações nacionais da categoria: ABI, ABEJ, ABRAJI, APJor, FENAJ – e Sindicatos filiados, e SBPJor, assegurando a inédita visibilidade à pesquisa e viabilizando seu alcance nacional.


  • Mais pessoas negras e menos mulheres no mesmo trabalho exaustivo: o Perfil de jornalistas no Brasil em 2021

    Publicado em 24/11/2021 às 13:00

    A presença de pessoas negras entre jornalistas no Brasil cresceu de 23% em 2012 para 30% em 2021, num provável reflexo das políticas de ação afirmativa no acesso ao ensino superior. O dado foi aferido pela pesquisa “Perfil dos Jornalistas Brasileiros (2021)”, que contou com a participação de mais de 7 mil profissionais.

    O estudo constata novamente que jornalistas no Brasil são majoritariamente mulheres (58%), brancas (68%), solteiras (53%), com até 40 anos, um perfil que mudou pouco em relação ao levantamento de nove anos antes. A mudança mais significativa foi o incremento de pessoas negras na profissão, resultante da combinação entre cotas nas universidades, ações por mais diversidade no mercado e autoidentificação impulsionada pelo avanço das lutas antirracistas na sociedade na última década.

    Ainda de acordo com os apontamentos iniciais, os dados apontam que a presença de jovens ainda é muito significativa, entretanto o estudo alcançou maior percentual de trabalhadores/as acima dos 41 anos, corrigindo um viés da pesquisa anterior. Outro ponto é que a renda média de 60% dos jornalistas é inferior a R$ 5,5 mil por mês e apenas 12% recebem acima de R$ 11 mil. Todos os dados serão analisados descritivamente em breve pela equipe que integra a pesquisa.

    Outros Dados

    – A distribuição dos jornalistas por tipo de atividade indica menor presença de jornalistas atuando Fora da Mídia (35% contra 40% do levantamento anterior);

    – A precarização do trabalho avançou significativamente a partir de vários indicadores:
    > quanto aos tipos de contratação, reduziu o volume de vínculos CLT e as formas precárias chegam a 24% (freelancers, prestação de serviços sem contrato, PJ e MEI);
    > quanto à jornada de trabalho, o percentual de jornalistas com carga diária superior a 8h permanece alarmante: 42,2%.

    – Todos os indicadores de saúde confirmam a deterioração das condições de trabalho e produzem efeitos nocivos sobre jornalistas, em especial o nível de estresse e a disseminação das formas de assédio moral.

    – Houve um aumento da identificação ideológica das jornalistas com a esquerda do espectro político, enquanto diminuiu a identificação com a direita e com a recusa à autoidentificação ideológica.

    Para acessar o sumário executivo da pesquisa, basta clicar aqui.


  • Coleta de dados é concluída: 7.029 respondentes de todo país participaram da pesquisa

    Publicado em 04/10/2021 às 13:38

    Com participação de 7.029 jornalistas de todo o país, a pesquisa “Perfil do Jornalista Brasileiro 2021: características sociodemográficas, políticas, de saúde e do trabalho” concluiu, na sexta-feira (1º de outubro), a etapa de coleta de dados. O estudo foi lançado em 16 de agosto com o objetivo de atualizar levantamento realizado em 2012 e compreender como as transformações sociais, tecnológicas e econômicas atuam no perfil da categoria.

    Para um dos coordenadores da pesquisa e professor do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, Samuel Lima, a articulação e mobilização de entidades da área, grupos de pesquisa e figuras da profissão foram essenciais no andamento do estudo. “Houve um belo trabalho da Rede de Estudos sobre Trabalho e Identidade dos Jornalistas (RETIJ/SBPJor), que envolveu pesquisadores voluntários de todas as regiões brasileiras. Aliado a isso, o apoio da Fenaj, Abraji, ABI, APJor, SBPJor e Abej foi essencial para que conseguíssemos reduzir a margem de erro dos resultados para 2%”, ressaltou Lima.

    Na avaliação do professor Jacques Mick (UFSC), também coordenador do estudo e professor dos Programas de Pós-Graduação em Jornalismo e em Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, “foi muito bom superar a marca dos sete milhares hoje – é a maior pesquisa que já fizemos desde que começamos com esse trabalho, 10 anos atrás. Realizamos coletivamente tudo o que fixamos como objetivo: 1.175 respostas em SP, oito estados acima de 300 respostas (MG, SC, RJ, CE, BA, sendo os quatro últimos acima de 400, PR, RS e DF). TO e ES ficaram acima de 200 respostas, uma excelente contribuição”. Mick acrescenta ainda que os resultados permitirão os estudos regionais: “O Norte somou 834 respostas e nos permitirá um olhar inédito e detalhado para aquela região. Ou seja, numa frase: temos material suficiente para um estudo nacional, cinco estudos regionais e nove estudos estaduais. Só falta escrever!”.

    Com 95% de grau de confiança, foram recebidas respostas de profissionais de todas as 27 unidades federativas do Brasil, sendo o Estado de São Paulo com maior número de respondentes, com 1.175 respostas. “Queremos agradecer a participação de todos que tiraram um tempo para responder ao questionário e reforçar que a pesquisa contribuirá diretamente para que possamos compreender as nuances do campo do jornalismo no país”, observou Lima.

    Próximos passos

    Com os dados coletados, a equipe de pesquisadoras e pesquisadores, que reúne 17 profissionais e discentes de Programas de Pós-Graduação em Jornalismo e Sociologia Política, se reúne no dia 14 de outubro para planejar o trabalho de análise e interpretação dos dados e sua plena divulgação (livro, e-book, artigos científicos, conferências, lives etc.).


  • Ainda dá tempo de participar da pesquisa “Perfil do Jornalista Brasileiro 2021”

    Publicado em 29/09/2021 às 12:16

    Você é jornalista e trabalha na mídia, fora da mídia ou na docência? Então participe da pesquisa “Perfil do Jornalista Brasileiro 2021: características sociodemográficas, políticas, de saúde e do trabalho”. Amanhã é o último dia para coleta de dados para o levantamento que pretende apontar as características profissionais e condições de trabalho dos jornalistas de todas as regiões do país.

    O questionário pode ser acessado por meio deste link surveymonkey.com/r/perfiljornalista

    A proposta da pesquisa é ampliar o panorama sobre o perfil profissional dos jornalistas brasileiros, atualizando os dados obtidos na primeira edição do estudo realizada em 2012. Até o momento, mais de seis mil profissionais de todas as regiões do Brasil já participaram da pesquisa, o que ultrapassa a marca de 2012, que atingiu cerca de 5 mil jornalistas.

    As respostas obtidas serão referência para que se compreenda o universo laboral da profissão no Brasil, como as condições de trabalho a que a categoria está submetida e os níveis de precarização da atividade. Também tem por objetivo identificar características sociodemográficas desses/as profissionais como gênero, identidade racial, remuneração e funções exercidas, além de procurar entender o seu perfil político, levantando aspectos relacionados a perspectivas ideológicas e engajamento social.

    O Perfil do Jornalista Brasileiro é uma pesquisa construída coletivamente, a partir da iniciativa da Rede de Estudos sobre Trabalho e Identidade dos Jornalistas (RETIJ), vinculada à Associação Nacional dos Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR). A coordenação do trabalho é dos Programas de Pós-Graduação em Jornalismo (PPGJOR) e Sociologia e Ciência Política (PPGSP) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com a execução do Laboratório de Sociologia do Trabalho (Lastro/UFSC). Um corpo de 17 pesquisadores voluntários também se dedica ao desenvolvimento do estudo.

    Conta ainda com o apoio de entidades nacionais de jornalistas como a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Associação Profissão Jornalista (APJor), a Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR), a Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (ABEJ) e a Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM).


  • Recebimento das respostas à pesquisa de Perfil do Jornalista Brasileiro 2021 encerra em sete dias

    Publicado em 24/09/2021 às 13:49

    A equipe da pesquisa “Perfil do Jornalista Brasileiro 2021” entrou em contagem regressiva: faltam apenas sete dias para o encerramento da etapa da coleta de respostas, agendado para dia 30 de setembro. O acesso ao questionário é feito pelo link: surveymonkey.com/r/perfiljornalista, e todos os dados coletados são anônimos, reunindo informações de jornalistas atuando em três categorias, “trabalho na mídia”, “trabalho fora da mídia” e “trabalho em docência”.

    Recentemente a equipe de pesquisadoras e pesquisadores celebrou a marca de 5 mil respostas, além de ter conseguido alcançar o número de respostas por estado necessário para reduzir a margem de erro dos resultados para 2%. Ainda assim, o coordenador da pesquisa, Samuel Lima, reforça: “é muito importante que os colegas jornalistas que ainda não conseguiram responder, tentem reservar um tempinho para participar”. Ele ainda ressaltou que por meio das respostas será possível obter um raio-x da categoria no Brasil.

    Esta é a 2ª edição da pesquisa que foi realizada originalmente em 2012, que além de atualizar as informações para a nova década, busca também incluir neste mapeamento dados sobre a precarização do trabalho, condições laborais que afetem a saúde de jornalistas e os efeitos das inovações tecnológicas. “É por isso que lhe pedimos, se você é jornalista e ainda não respondeu ou conhece colegas que podem ainda não ter respondido, participe ou compartilhe o link da pesquisa”, ressaltou Lima.

    Sobre o Perfil do Jornalista Brasileiro 2021

    O projeto envolve pesquisadores voluntários de todas as regiões brasileiras e é uma realização da Rede de Estudos sobre Trabalho e Identidade dos Jornalistas (RETIJ), vinculada à Associação Nacional dos Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR). Os Programas de Pós-Graduação em Jornalismo (PPGJOR) e Sociologia e Ciência Política (PPGSP) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) são responsáveis pela organização da pesquisa, que está sendo executada pelo Laboratório de Sociologia do Trabalho (Lastro/UFSC).

    Nove entidades nacionais da área apoiam institucionalmente o estudo: Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Profissão Jornalista (APJor), Associação Nacional de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR) e a Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (ABEJ). A Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM) também ofereceu apoio na divulgação e mobilização de respondentes ao questionário.


  • Coleta de Perfil do Jornalista Brasileiro 2021 se encaminha para reta final

    Publicado em 15/09/2021 às 13:01

    A pesquisa “Perfil do Jornalista Brasileiro 2021: características sociodemográficas, políticas, de saúde e do trabalho” está entrando em sua última quinzena, com a data final para recebimento de respostas do questionário marcada para dia 30 de setembro.

    O acesso ao questionário é feito pelo link: surveymonkey.com/r/perfiljornalista, e todos os dados coletados são anônimos, reunindo informações de jornalistas atuando em três categorias, “trabalho na mídia”, “trabalho fora da mídia” e “trabalho em docência”.

    Sobre esse período final do recebimento de respostas, um dos coordenadores da pesquisa e professor do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, Samuel Lima disse que: “Nesse momento estamos concentrando nossos esforços em alguns estados, especialmente São Paulo, que é o único onde ainda não alcançamos o número de respostas necessário para reduzir nossa margem de erro para 2%”. Ele reforça o pedido para que, além de responderem, os jornalistas também compartilhem o questionário com colegas de profissão de todo o país.

    O estudo tem o objetivo de atualizar os dados obtidos em 2012, quando a primeira edição da pesquisa foi realizada, e ampliar o levantamento incluindo aspectos como precarização do trabalho, condições laborativas que afetam a saúde e efeitos das inovações tecnológicas. Essas informações têm sido utilizadas como referência em pesquisas sobre jornalistas brasileiros ao longo desses nove anos.

    Entre os aspectos identificados pela pesquisa estão a divisão por gênero, cor-raça, escolaridade, salário, função e outros estratos sociodemográficos. Também as relações entre indicadores políticos – como autoidentificação ideológica e taxa de sindicalização – e vetores como formação superior e registro profissional. Serão verificadas ainda questões ligadas às mudanças na profissão que impactam diretamente o trabalhador, como condições de trabalho e de saúde dos/das jornalistas brasileiros/as.

    A segunda edição do Perfil do Jornalista Brasileiro é articulada através da Rede de Estudos sobre Trabalho e Identidade dos Jornalistas (RETIJ), vinculada à Associação Nacional dos Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR). Os Programas de Pós-Graduação em Jornalismo (PPGJOR) e Sociologia e Ciência Política (PPGSP) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) são responsáveis pela coordenação da pesquisa, que está sendo executada a partir do Laboratório de Sociologia do Trabalho (Lastro/UFSC).

    Além dessas pesquisadoras e pesquisadores voluntários, o estudo também conta com o apoio de entidades nacionais de jornalistas que estão mobilizadas para fazer o questionário circular entre seus associados. Entre elas estão a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Associação Profissão Jornalista (APJor), a Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR), a Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (ABEJ) e a Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM).


  • Perfil do Jornalista Brasileiro 2021 divulga primeiro balanço de respostas ao questionário

    Publicado em 23/08/2021 às 15:57

    Até o momento, mais de 2,3 mil jornalistas responderam à pesquisa Perfil do Jornalista Brasileiro 2021. Esse é o balanço da primeira semana de aplicação do questionário, disponível em surveymonkey.com/r/perfiljornalista, que tem como objetivo compreender quem são, como trabalham e se organizam jornalistas que atuam na mídia, fora da mídia e em docência, em todas as regiões do país.

    A investigação, iniciada na última segunda-feira (16), busca atualizar a pesquisa realizada em 2012, que detalhou as características demográficas, políticas e de trabalho desses profissionais. Além disso, a segunda edição do estudo irá ampliar o levantamento incluindo aspectos como precarização do trabalho, condições laborativas que afetam a saúde e efeitos das inovações tecnológicas.

    De acordo com um dos coordenadores da pesquisa, o professor dos Programas de Pós-Graduação em Jornalismo e em Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina Jacques Mick, a primeira semana de coleta de dados traz aspectos em comum e também diferenças em relação à experiência de 2012. “Como naquele momento, neste ano foi possível obter mil ingressos no questionário já na terça-feira (17) e alcançar dois mil no final da semana, mas com um ritmo um pouco mais intenso do que nove anos atrás”. Ainda segundo o pesquisador, em 2012, o estado de Santa Catarina foi responsável pela maior parte das entradas de dados nos primeiros dias, já em 2021, nessa primeira semana foi possível obter respostas de todas as unidades da federação.

    “Isso resulta em três consequências muito importantes. A primeira é que teremos uma base de dados com maior capilaridade de amostras em todo o território. Isso aumenta a confiabilidade geral da pesquisa. A segunda é que teremos um desenho melhor de amostras por região, o que permitirá o desenvolvimento de estudos sobre desigualdades regionais na profissão, tópico que não pudemos aprofundar na primeira pesquisa. Por fim, se o ritmo de coleta de dados se mantiver intenso nas próximas semanas, muitas unidades da federação poderão ter amostras confiáveis também no nível estadual, favorecendo comparações entre elas e os quadros regional e nacional”, explicou.

    A articulação interinstitucional é considerada um diferencial para os resultados obtidos até o momento. Em 2021, o projeto envolve pesquisadores voluntários de todas as regiões brasileiras, organizados pela Rede de Estudos sobre Trabalho e Identidade dos Jornalistas (RETIJ). O professor do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal do Ceará (UFC) e coordenador da RETIJ, Edgard Patrício de Almeida, explica como o trabalho vem sendo feito: “essa capilaridade de respostas justifica-se também pelo engajamento da RETIJ, que está presente em todas as regiões do país, com representantes vinculados, por exemplo, a grupos de pesquisa e que fazem essa articulação com os Estados”.

    Edgard citou o exemplo do Nordeste, em que o grupo Práxis no Jornalismo (PráxisJor), vinculado à UFC, ficou responsável por fazer os contatos com outras instituições e organizações da região. “Essa situação, portanto, se replica a outras representações da RETIJ em todo o Brasil. É importante destacar que há, no primeiro momento de divulgação, uma mobilização em massa, indistinta. Mas, à medida que a pesquisa avança, é necessário articular para alcançar determinados nichos que não responderam ou não tiveram ainda acesso ao questionário”, ressaltou.

    A pesquisa Perfil do Jornalista Brasileiro 2021 também recebe apoio de nove entidades nacionais da área: Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Profissão Jornalista (APJor), Associação Nacional de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR) e a Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (ABEJ). A Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM) também ofereceu apoio na divulgação e mobilização de respondentes ao questionário.


  • Questionário Perfil do Jornalista Brasileiro 2021 é lançado nesta segunda-feira

    Publicado em 16/08/2021 às 7:00

    A partir desta segunda-feira (16), já é possível responder ao questionário da pesquisa “Perfil do Jornalista Brasileiro 2021: características sociodemográficas, políticas, de saúde e do trabalho”. Para participar, de forma anônima e gratuita, basta acessar o link: surveymonkey.com/r/perfiljornalista. O público-alvo são jornalistas profissionais que trabalham em três segmentos: mídia, fora da mídia e docência, em todas as regiões do país.

    Este é um estudo representativo da categoria, que busca compreender quem são, como trabalham e se organizam os jornalistas brasileiros. A investigação irá atualizar e ampliar levantamento demográfico desenvolvido em 2012, estimando a divisão por gênero, cor-raça, escolaridade, salário, função e outros estratos sociodemográficos. Também analisará as relações entre indicadores políticos – como autoidentificação ideológica e taxa de sindicalização – e vetores como formação superior e registro profissional. Serão verificadas ainda questões ligadas às mudanças na profissão que impactam diretamente o trabalhador, como condições de trabalho e de saúde dos/das jornalistas brasileiros/as.

    “Esperamos atingir um número expressivo de jornalistas para que os resultados reflitam a realidade desse campo profissional. A todas e todos que fazem parte dessa categoria, pedimos que participem da pesquisa e também nos ajudem a divulgar esse trabalho”, ressalta Samuel Pantoja Lima, coordenador geral do estudo.

    O projeto envolve pesquisadores voluntários de todas as regiões brasileiras e é realizado pela Rede de Estudos sobre Trabalho e Identidade dos Jornalistas (RETIJ), vinculada à Associação Nacional dos Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR). Ela conta com o envolvimento de e está sendo executada pelo Laboratório de Sociologia do Trabalho (Lastro/UFSC). A organização do projeto é feita pelos Programas de Pós-Graduação em Jornalismo (PPGJOR) e Sociologia e Ciência Política (PPGSP) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

    A iniciativa conta com o apoio institucional de nove entidades nacionais da área: Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Profissão Jornalista (APJor), Associação Nacional de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR) e a Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (ABEJ). A Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM) também ofereceu apoio na divulgação e mobilização de respondentes ao questionário.

    Live de lançamento

    Para marcar a segunda edição do estudo será realizada uma live com a participação das entidades que apoiam a pesquisa. A transmissão será a partir das 19h, no Canal do Laboratório de Sociologia do Trabalho (Lastro/UFSCassista a transmissão).

    O evento vai debater a relevância desse tipo de estudo para a defesa e fortalecimento do jornalismo e da profissão.Para isso irá contar com a participação de representantes das entidades parceiras da pesquisa: Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Profissão Jornalista (APJor), Associação Nacional de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR), Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (ABEJ) e Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).

    O debate terá ainda a participação do coordenador da Rede de Estudos sobre Trabalho e Identidade dos Jornalistas (RETIJ/SBPJOR), Edgard Patrício. A mediação será feita pelo coordenador geral da pesquisa, Samuel Pantoja Lima, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).